segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Doenças fúngicas - Murcha de fusarium

Doenças fúngicas - Murcha de fusarium


A murcha ou amarelecimento de Fusarium, incitada por Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, é comum em praticamente todas as regiões onde se cultiva esta leguminosa. Foi observada pela primeira vez em 1928 na Califórnia e, desde então, a sua ocorrência e severidade vêm aumentando devido os poucos cuidados nos seus métodos preventivos de controle. As perdas no rendimento têm sido pouco estudadas; entretanto, sabe-se que são muito variáveis, podendo afetar apenas algumas plantas ou até 80% da lavoura. A doença manifesta-se por perda da turgescência, amarelecimento, seca e queda progressiva das folhas, começando pelas inferiores, podendo afetar toda a planta o apenas parte dela. Quando a infecção ocorre no estádio de plântula, estas não apresentam um desenvolvimento normal e, quando adultas, tornam-se raquíticas. Nas vagens, pode produzir lesões aquosas e contaminar as sementes externamente.
O controle da murcha de Fusarium pode ser feito, através de praticas culturais, resistência genética das plantas e uso de fungicidas. O método de controle mais eficaz é o de resistência genética, para o qual são direcionados, com maior ênfase, os trabalhos de pesquisa. O controle químico deve ser utilizado preferencialmente no tratamento de sementes a fim de proteger a plântula no seu estágio inicial. O controle integrado, o mais recomendável, baseia-se na utilização de sementes de boa qualidade, no tratamento de sementes com fungicidas, na limpeza das máquinas e implementos quando suspeitos de estarem contaminados com o patógeno, no bom preparo do solo, na manutenção da cultura no limpo e no emprego da rotação de culturas, durante longos períodos, incluindo principalmente gramíneas.